Hyperglycemic memory in diabetic cardiomyopathy / 医学前沿

Cardiovascular diseases account for approximately 80% of deaths among individuals with diabetes mellitus, with diabetic cardiomyopathy as the major diabetic cardiovascular complication. Hyperglycemia is a symptom that abnormally activates multiple downstream pathways and contributes to cardiac hypertrophy, fibrosis, apoptosis, and other pathophysiological changes. Although glycemic control has long been at the center of diabetes therapy, multicenter randomized clinical studies have revealed that intensive glycemic control fails to reduce heart failure-associated hospitalization and mortality in patients with diabetes. This finding indicates that hyperglycemic stress persists in the cardiovascular system of patients with diabetes even if blood glucose level is tightly controlled to the normal level. This process is now referred to as hyperglycemic memory (HGM) phenomenon. We briefly reviewed herein the current advances that have been achieved in research on the underlying mechanisms of HGM in diabetic cardiomyopathy.

Diretriz brasileira baseada em evidências sobre prevenção de doenças cardiovasculares em pacientes com diabetes: posicionamento da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) / Brazilian evidence-based guideline on cardiovascular disease prevention in patients with diabetes: positioning of the Brazilian Society of Diabetes (SBD), the Brazilian Society of Cardiology (SBC) and the Brazilian Society of Endocrinology and Metabology (SBEM)

Resumo Fundamentação: desde o primeiro posicionamento da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) sobre diabetes e prevenção cardiovascular, em 2014,1 importantes estudos têm sido publicados na área de prevenção cardiovascular e tratamento do diabetes,2 os quais contribuíram para a evolução na prevenção primária e secundária nos pacientes com diabetes. Ferramentas de estratificação de risco mais precisas, novos fármacos hipolipemiantes e novos antidiabéticos com efeitos cardiovasculares e redução da mortalidade, são parte desta nova abordagem para os pacientes com diabetes. O reconhecimento de que o diabetes é uma doença heterogênea foi fundamental, sendo claramente demonstrado que nem todos os pacientes diabéticos pertencem a categorias de risco alto ou muito alto. Um porcentual elevado é composto por pacientes jovens, sem os fatores de risco clássicos, os quais podem ser classificados adequadamente em categorias de risco intermediário ou mesmo em baixo risco cardiovascular. O presente posicionamento revisa as melhores evidências atualmente disponíveis e propõe uma abordagem prática, baseada em risco, para o tratamento de pacientes com diabetes. Estruturação: perante este desafio e reconhecendo a natureza multifacetada da doença, a SBD uniu-se à Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e à Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo (SBEM), e formou um painel de especialistas, constituído por 28 cardiologistas e endocrinologistas, para revisar as melhores evidências disponíveis e elaborar uma diretriz contendo recomendações práticas para a estratificação de risco e prevenção da Doença Cardiovascular (DVC) no Diabetes Melito (DM). As principais inovações incluem: (1) considerações do impacto de novos hipolipemiantes e das novas medicações antidiabéticas no risco cardiovascular; (2) uma abordagem prática, baseada em fator de risco, para orientar o uso das estatinas, incluindo novas definições das metas da Lipoproteína de Baixa Densidade-colesterol (LDL-colesterol) e colesterol não Lipoproteína de Alta Densidade HDL; (3) uma abordagem baseada em evidências, para avaliar a isquemia miocárdica silenciosa (IMS) e a aterosclerose subclínica em pacientes com diabetes; (4) as abordagens mais atuais para o tratamento da hipertensão; e (5) recomendação de atualizações para o uso de terapia antiplaquetária. Esperamos que esta diretriz auxilie os médicos no cuidado dedicado aos pacientes com diabetes. Métodos: inicialmente, os membros do painel foram divididos em sete subcomitês para definirem os tópicos principais que necessitavam de uma posição atualizada das sociedades. Os membros do painel pesquisaram e buscaram no PubMed estudos clínicos randomizados e metanálises de estudos clínicos e estudos observacionais de boa qualidade, publicados entre 1997 e 2017, usando termos MeSH: [diabetes], [diabetes tipo 2], [doença cardiovascular], [estratificação de risco cardiovascular] [doença arterial coronária], [rastreamento], [isquemia silenciosa], [estatinas], [hipertensão], [ácido acetilsalicílico]. Estudos observacionais de baixa qualidade, metanálises com alta heterogeneidade e estudos transversais não foram incluídos, embora talvez tenham impactado no Nível de Evidência indicado. A opinião de especialistas foi usada quando os resultados das buscas não eram satisfatórios para um item específico. É importante salientar que este posicionamento não teve a intenção de incluir uma revisão sistemática rigorosa. Um manuscrito preliminar, destacando recomendações de graus e níveis de evidência (Quadro 1), foi esboçado. Este passo levou a várias discussões entre os membros dos subcomitês, que revisaram os achados e fizeram novas sugestões. O manuscrito foi, então, revisto pelo autor líder, encarregado da padronização do texto e da inclusão de pequenas alterações, sendo submetido à apreciação mais detalhada pelos membros dos comitês, buscando uma posição de consenso. Depois desta fase, o manuscrito foi enviado para a banca editorial e edição final, sendo encaminhado para publicação. Quadro 1 Graus de recomendações e níveis de evidências adotados nesta revisão Grau de recomendação Classe I A evidência é conclusiva ou, se não, existe consenso de que o procedimento ou tratamento é seguro e eficaz Classe II Há evidências contraditórias ou opiniões divergentes sobre segurança, eficácia, ou utilidade do tratamento ou procedimento Classe IIa As opiniões são favoráveis ao tratamento ou procedimento. A maioria dos especialistas aprova Classe IIb A eficácia é bem menos estabelecida, e as opiniões são divergentes Classe III Há evidências ou consenso de que o tratamento ou procedimento não é útil, eficaz, ou pode ser prejudicial Níveis de Evidência A Múltiplos estudos clínicos randomizados concordantes e bem elaborados ou metanálises robustas de estudos clínicos randomizados B Dados de metanálises menos robustas, um único estudo clínico randomizado ou estudos observacionais C Opinião dos especialistas

Hallazgos ecocardiográficos en niños y adolescentes con diabetes mellitus tipo 1 / Echocardiographic findings in children and adolescents with type 1 diabetes mellitus

Introducción: las complicaciones cardiovasculares en los pacientes con diabetes mellitus tipo 1 pueden iniciarse desde edades tempranas. Objetivo: identificar las alteraciones de función ventricular en niños y adolescentes con diabetes mellitus 1. Métodos: se realizó un estudio de corte transversal en 52 niños y adolescentes (28 pacientes del sexo masculino y 24 del sexo femenino) con diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1, con edades entre 2 y 18 años, así como 44 sujetos no diabéticos (22 pacientes del sexo masculino y 22 del sexo femenino), con edad similar al grupo de estudio, atendidos en el Servicio de Endocrinología del Hospital Pediátrico Docente William Soler, entre febrero de 2010 y agosto de 2011. A todos los pacientes se les realizó estudio ecocardiográfico utilizando un equipo Aloka 5500 y transductores de 3,5 y 5 MHz. Resultados: se encontraron diferencias significativas en la función diastólica de ambos ventrículos, así como en la función sistólica del ventrículo derecho en los pacientes con diabetes mellitus tipo 1 con respecto a los controles, y también una relación inversamente significativa con la variable de función diastólica del ventrículo derecho, el tiempo de evolución y la edad del diagnóstico de la diabetes mellitus tipo 1. Conclusiones: las alteraciones de la función diastólica y sistólica compatibles con miocardiopatía diabética se hallan presentes en niños y adolescentes con diabetes mellitus tipo 1, significativamente con mayor frecuencia que en los controles, lo que pudiera estar relacionado por el incremento de las hormonas durante la pubertad y la asociación con neuropatía autonómica cardiovascular(AU)

Introduction: cardiovascular complications can emerge at early ages in patients with type 1 diabetes mellitus. Objective: to identify alterations in ventricle function of children and adolescents with type 1 diabetes mellitus. Methods: a cross-sectional study was conducted in 52 children and adolescents (28 males and 24 females) diagnosed with type 1 diabetes mellitus, aged 2 to 8 years and in 44 non-diabetic subjects (22 males and 22 females) with ages similar to those of the study group. They had been all seen at the endocrinology service of William Soler pediatric teaching hospital February 2010 to August 2011 and they were all performed echocardiographic exams using Aloka 5500 equipment and 3,5 and 5 MHz transducers. Results: there were significant differences in the diastolic function of both ventricles as well as in the systolic function of the right ventricle of patients with type 1 diabetes mellitus in comparison with the controls. Likewise, there was a reversely significant relation with the diastolic function variable of the right ventricle, the length of progression and the ages at diagnosis of type 1 diabetes mellitus. Conclusions: the alterations in the diastolic and systolic functions compatible with diabetic myocardiopathy are present in children and adolescents with type 1 diabetes mellitus more frequently than in the control group, all of which could be related to the increase in the number of hormones in puberty and the association with autosomal cardiovascular neuropathy(AU)

Intravenous administration of bone marrow-derived multipotent mesenchymal stromal cells has a neutral effect on obesity-induced diabetic cardiomyopathy

Obesity is a major global health issue. Obese patients develop metabolic syndrome, which is a cluster of clinical features characterized by insulin resistance and dyslipidemia. Its cardiac manifestation, diabetic cardiomyopathy, leads to heart failure. Bone marrow-derived multipotent mesenchymal stromal cells, also referred to as mesenchymal stem cells (MSC) are envisioned as a therapeutic tool not only for cardiovascular diseases but also for other degenerative conditions. Our aim was to evaluate whether the intravenous administration of MSC modifies cardiac dysfunction in obese mice. To this end, C57BL/6 mice were fed a regular (normal) or high-fat diet (obese). Obese animals received the vehicle (obese), a single dose (obese + 1x MSC) or three doses (obese + 3x MSC) of 0.5x10(6) syngeneic MSC. Two to three months following MSC administration, cardiac function was assessed by cardiac catheterization, at basal condition and after a pharmacological stress. Compared to normal mice, obese mice presented hyperglycemia, hyperinsulinemia, hypercholesterolemia and cardiac dysfunction after stress condition. Exogenous MSC neither improved nor impaired this cardiac dysfunction. Thus, intravenous administration of MSC has neutral effect on obesity-induced diabetic cardiomyopathy.